quarta-feira, 10 de abril de 2013

The Following

The Following 


Depois de todas as pontas soltas The Following , pode  ser a melhor série, na  Fox, desde Hause, o roteiro, que parecida assustador como o FBI pode ser tão estúpido, que antes parecia ter como motivo original panas a dor de cotovelo do vilão, passou a ficar interessate no12 episódio, vamos e venhamos, roteiros realistas, são um saco, The Following ,pode ser inverosímel, mas se propõe a manter a tensão todos os episódios e tem conseguido.

Caraca! Eu nem sei como começar o texto sobre a série, não estou brincando! É muito estranho quando eu fico totalmente perplexo por um programa, ainda mais com algo tão novo. Escrevi sobre Alphas, considerando um programa que mistura gêneros, o que é muito bacana, mas The Following é muito superior. Não é como uma série policial, é um verdadeiro suspense, mesmo que diferente de The Mentalist. Não vá achando que você pode ver um novo Red John, a série é bem mais que isso. Eu sou um grande fã de suspense, policiais, de terror, ação, esse gêneros que sempre envolvem investigação, mas desta vez conseguiram me surpreender de verdade. Poucas séries entre as que assisto hoje – e olha que acompanho 45 – chegam ao mesmo nível do que vi no episódio piloto de The Following. Ao longo da crítica vou tentar expressar o que senti.
A série começa com uma fuga. O espectador não sabe quem está fugindo mas logo descobre que, pelo método adotado, é alguém muito inteligente e violento. Após a cena de fuga, é hora de conhecer o ex-agente do FBI, Ryan Hardy (Kevin Bacon) e também um pouco sobre o fugitivo. Seu nome é Joe Carroll (James Purefoy), um serial killer acusado de diversos crimes brutais conta jovens estudantes, que estava prestes a ser executado. Hardy foi o grande responsável pela sua captura e escreveu um livro sobre o caso, após ser afastado do FBI por diversos motivos, alguns deles citados durante o episódio. Ele é a única pessoa que estudou Carroll a fundo, entendendo como funcionam alguns pensamentos do criminoso. Mas agora o ex-agente está servindo apenas como consultor na operação. Alguns acham que ele é um herói, outros só falam das falhas que cometeu durante a sua carreira.
Assistir The Following sabendo que o criador do programa é Kevin Williamson pode gerar dois pensamentos. Primeiro: Ele também não é o produtor de The Vampire Diaries? Segundo: Por quê ele parou de fazer suspense? Sim, é a mesma pessoa, mas ele não parou com suas produções que envolvem suspense. Kevin é também um dos roteiristas e criadores da franquia Pânico, o que faz você pensar em sua versatilidade, e como a trama da série pode ser desenvolvida. O programa tem um roteiro muito bem costurado, isso já fica claro desde a sua apresentação, mas ainda assim é um começo de estória, de série e, pelo menos, uma temporada pela frente. Mas só o fato de o antagonista ser um grande fã de Edgar Allan Poe dá uma boa dianteira, e uma ótima abordagem ao programa. Fora isso, ainda tem o fato de que tudo começou pela internet, dando um novo clima. É o antigo se unindo ao novo.
É o tipo de série que ainda não entendi o motivo de estrear na midseason. Eu sei que existem diversas séries policiais durante o ano, que muitas são fortes quando o assunto é o público do gênero; mas The Following tem potencial para conquistar o seu espectador. Tudo bem, agora ela consegue muito mais, pode até se tornar um carro chefe para as futuras MidSeason, o que está muito claro. A abordagem da série é muito precisa, não deixando buracos onde outras deixariam, conseguindo uma atenção muito especial, e fazendo qualquer um que assista, e goste do gênero, ficar completamente ansioso pelos próximos episódios.
Complicado definir um futuro para uma série que já chega fazendo muito barulho. A expectativa cresce, o público fica muito apreensivo, mas o programa parece ter sido estudado desde o início, criado exatamente com este propósito. The Following chegou causando euforia, trabalhando com os contos de Poe, com personagens muito interessantes desde o piloto. Hardy é o tipo de policial que está perdido, mas tem a chance de se encontrar, ou ficar ainda mais abalado através de seu antigo caso. Enquanto Carroll é o verdadeiro psicopata, que conseguiu atenção, construiu uma seita de assassinos através da internet, mas que não revela os seus verdadeiros objetivos.
Fica a dúvida se ele quer mais um show, se alcançou o seu objetivo, ou se realmente quer algo mais. Mesmo após as suas afirmações no final do primeiro episódio, você não sabe o que pensar sobre o criminoso. É claro que existem outras personagens envolvidas na trama, incluindo agentes do FBI, mas por enquanto o foco se mantém realmente no duelo entre os dois protagonistas. Não tem muito que falar sobre Mike Weston, a não ser que ele é um verdadeiro fã de Hardy. Já a agente Jennifer Mason, esta parece dividida sobre o ex-companheiro de profissão. Um destaque importante para citar e finalizar o texto: Claire Mathews é ex-esposa de Carroll, mas também ex-amante de Hardy. Ela parece que vai ser uma espécie de ponto central na trama, deixando tudo muito mais interessante e cheio de mistérios. É uma série muito bem desenvolvida, que com certeza vai conquistar um ótimo público, prometendo excelentes episódios.


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