The Following
Depois de todas as pontas
soltas The Following , pode ser
a melhor série, na Fox, desde Hause, o
roteiro, que parecida assustador como o FBI pode ser tão estúpido, que antes
parecia ter como motivo original panas a dor de cotovelo do vilão, passou a
ficar interessate no12 episódio, vamos e venhamos, roteiros realistas, são um
saco, The Following ,pode ser inverosímel, mas se propõe a manter a tensão
todos os episódios e tem conseguido.
Caraca! Eu nem sei como começar o texto sobre a série, não estou
brincando! É muito estranho quando eu fico totalmente perplexo por um programa,
ainda mais com algo tão novo. Escrevi sobre Alphas, considerando um programa
que mistura gêneros, o que é muito bacana, mas The Following é muito superior.
Não é como uma série policial, é um verdadeiro suspense, mesmo que diferente de
The Mentalist. Não vá achando que você pode ver um novo Red John, a série é bem
mais que isso. Eu sou um grande fã de suspense, policiais, de terror, ação,
esse gêneros que sempre envolvem investigação, mas desta vez conseguiram me
surpreender de verdade. Poucas séries entre as que assisto hoje – e olha que
acompanho 45 – chegam ao mesmo nível do que vi no episódio piloto de The Following.
Ao longo da crítica vou tentar expressar o que senti.
A série começa com uma fuga. O
espectador não sabe quem está fugindo mas logo descobre que, pelo método
adotado, é alguém muito inteligente e violento. Após a cena de fuga, é hora de
conhecer o ex-agente do FBI, Ryan Hardy (Kevin Bacon) e também um pouco sobre o
fugitivo. Seu nome é Joe Carroll (James Purefoy), um serial killer acusado de
diversos crimes brutais conta jovens estudantes, que estava prestes a ser
executado. Hardy foi o grande responsável pela sua captura e escreveu um livro
sobre o caso, após ser afastado do FBI por diversos motivos, alguns deles
citados durante o episódio. Ele é a única pessoa que estudou Carroll a fundo,
entendendo como funcionam alguns pensamentos do criminoso. Mas agora o
ex-agente está servindo apenas como consultor na operação. Alguns acham que ele
é um herói, outros só falam das falhas que cometeu durante a sua carreira.
Assistir The Following sabendo
que o criador do programa é Kevin Williamson pode gerar dois pensamentos.
Primeiro: Ele também não é o produtor de The Vampire Diaries? Segundo: Por
quê ele parou de fazer suspense? Sim, é a mesma pessoa, mas ele não parou com
suas produções que envolvem suspense. Kevin é também um dos roteiristas e
criadores da franquia Pânico, o que faz você pensar em sua versatilidade, e
como a trama da série pode ser desenvolvida. O programa tem um roteiro muito
bem costurado, isso já fica claro desde a sua apresentação, mas ainda assim é
um começo de estória, de série e, pelo menos, uma temporada pela frente. Mas só
o fato de o antagonista ser um grande fã de Edgar Allan Poe dá uma boa
dianteira, e uma ótima abordagem ao programa. Fora isso, ainda tem o fato de
que tudo começou pela internet, dando um novo clima. É o antigo se unindo ao
novo.
É o tipo de série que ainda não
entendi o motivo de estrear na midseason. Eu sei que existem diversas séries
policiais durante o ano, que muitas são fortes quando o assunto é o público do
gênero; mas The Following tem potencial para conquistar o seu espectador. Tudo
bem, agora ela consegue muito mais, pode até se tornar um carro chefe para as
futuras MidSeason, o que está muito claro. A abordagem da série é muito
precisa, não deixando buracos onde outras deixariam, conseguindo uma atenção muito
especial, e fazendo qualquer um que assista, e goste do gênero, ficar
completamente ansioso pelos próximos episódios.
Complicado definir um futuro
para uma série que já chega fazendo muito barulho. A expectativa cresce, o
público fica muito apreensivo, mas o programa parece ter sido estudado desde o
início, criado exatamente com este propósito. The Following chegou causando
euforia, trabalhando com os contos de Poe, com personagens muito interessantes
desde o piloto. Hardy é o tipo de policial que está perdido, mas tem a chance
de se encontrar, ou ficar ainda mais abalado através de seu antigo caso.
Enquanto Carroll é o verdadeiro psicopata, que conseguiu atenção, construiu uma
seita de assassinos através da internet, mas que não revela os seus verdadeiros
objetivos.
Fica a dúvida se ele quer mais
um show, se alcançou o seu objetivo, ou se realmente quer algo mais. Mesmo após
as suas afirmações no final do primeiro episódio, você não sabe o que pensar
sobre o criminoso. É claro que existem outras personagens envolvidas na trama,
incluindo agentes do FBI, mas por enquanto o foco se mantém realmente no duelo
entre os dois protagonistas. Não tem muito que falar sobre Mike Weston, a não
ser que ele é um verdadeiro fã de Hardy. Já a agente Jennifer Mason, esta parece
dividida sobre o ex-companheiro de profissão. Um destaque importante para citar
e finalizar o texto: Claire Mathews é ex-esposa de Carroll, mas também
ex-amante de Hardy. Ela parece que vai ser uma espécie de ponto central na
trama, deixando tudo muito mais interessante e cheio de mistérios. É uma série
muito bem desenvolvida, que com certeza vai conquistar um ótimo público,
prometendo excelentes episódios.

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